Relinchos da Pátria Grande: pseudonacionalismo e escória vermelha ferraram os países do sul
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Um dos enganos mais comuns é o de que a insurreição revolucionária é a vocação das culturas latinas presentes no continente americano. Ao longo das décadas, foi pintado o quadro de que os Estados Unidos exerciam e ainda exercem um poder imperial para subjugar as demais nações e unificá-las em torno de sua liderança, vinculando os interesses de todos aos seus próprios em atitude imperialista. Os que denunciam o imperialismo ianque são os mesmos que trabalham ativamente para dissolver a soberania de seus países em um grande bloco regional que conta com forças paramilitares de várias das organizações narcotraficantes da América do Sul (NARCOSUL). Sempre que se escuta a palavra entreguista ou imperialista, o ouvinte é levado ao equívoco de supor que isso é feito justamente porque há preocupação do falante em preservar as riquezas e a independência dos países, a mentira está aí e é preciso desmascará-la.
Considero muito ilustrativo o caso da propagação do livro As veias abertas da América Latina, em que se retrata uma interpretação histórica pela qual a América espanhola e portuguesa teriam sido mero joguetes dos interesses econômicos de empresas estrangeiras, contando com a aliança dos governos militares da década de 60, como se tivessem sido instaurados governos fantoches dos Estados Unidos encarregados de suprimir a ressurreição libertadora das civilizações aqui presentes. Obviamente, o livro em questão não é o só responsável pela propagação desse tipo de mentalidade, mas é tão representativo desse tipo de literatura que merece ser mencionado, por ter marcado uma geração e ainda persistir por aí.
Quando encontrei o livro de Eduardo Galeano na biblioteca pública de minha cidade, aos 15 anos, a sua leitura reforçou a concepção de que a América Latina estava sob ataque e que o seu fracasso possuía explicações em fatores externos. Somava-se a isso as diferentes formas de colonização, uma predatória e visando a exploração dos recursos, a outra de ocupação, procurando estabelecer no continente colonizado nova sociedade que constituísse extensão da metrópole, preocupada com os valores e expansão da civilização.
Dizem que o Brasil foi colonizado por criminosos condenados à pena de degredo pela justiça portuguesa, mas a colônia inglesa também era destino de presidiários condenados pela coroa britânica, não há desculpa para justificar o fracasso de uma com base em fatores que também existiram na fase de formação dos países desenvolvidos.
A construção desse mito foi feita para que forças de esquerda fossem interpretadas como expressão do nacionalismo, o que inaugurou um espiral de falsificação grosseira por meio da qual uma legião de tolos professa nacionalismo enquanto pratica o seu oposto, enfraquecendo cada vez mais os seus estados e jogando-os na privada ao lado dos criminosos que passam a ganhar destaque na nova sociedade degenerada que nos faz ter saudades mesmo dos regimes passados que já se instalaram por aqui.
Ao lado do dinheiro do narcotráfico, dos esquemas de lavagem de dinheiro e da corrupção generalizada, permanece essa mentira existencial dos movimentos políticos, sociais e ideológicos: a de que a revolução socialista colocaria medo nos imperialistas norte-americanos e europeus e que, portanto, a cultura latino-americana deveria seguir o exemplo cubano, como se se tratasse de uma insurreição contra um poder superior opressor. Mas ao contrário, são justamente grupos políticos desses países denominados de imperialistas que se sentem satisfeitos com a proliferação dessas organizações criminosas governamentais, como os regimes socialistas, facções e cartéis. Quem não sente satisfação é população que passa a ser administrada por eles, mas isso não importa, porque se grupos como esses crescem e se tornam governos, foi porque houve omissão relevante ou simpatia tola por parte de muitos. O flagelo de maus regimes políticos nunca se impõe sem que haja bons motivos para tanto, ele costuma ser algo merecido, principalmente nas regiões em que a estratégia socialista segue a via eleitoral, para a partir de cima implantar um regime ao seu gosto.
Os partidários das organizações criminosas e grupos de esquerda que grassam o continente brincam com a aparente absurdidade, afinal de contas, por que os grupos da elite iriam querer financiar movimentos socialistas naquilo que imaginam ser o seu quintal? Não seria o socialismo inimigo do capitalismo? Quem iria querer um inimigo próximo de sua casa?
Os que fazem essas perguntas deveriam se enxergar, porque falam como se do socialismo latino-americano fosse surgir um estado militarizado, pujante e capaz de fazer frente aos Estados Unidos da América ou qualquer potência europeia. Nem para isso eles são capazes, o socialismo da América Latrina é um composto de drogados, esfomeados, com ferramentas rudimentares e noções das mais toscas de tecnologia. Sua economia é raquítica, são regiões exportadoras de produtos primários, com baixa industrialização, baixa articulação, pouco know-how e problemas gravíssimos de autoestima. Vocês acham mesmo que as potências globais estão com medo dos regimes socialistas latino-americanos, de bunda suja, que tem problemas em imprimir dinheiro e produzir papel higiênico? Só mesmo sendo idiota para acreditar nessa hipótese. As partes do terceiro mundo dominadas pelo socialismo são as mais fáceis de serem subjugadas e sofrem uma depreciação de ativos tão brutal que podem ser compradas por preço de banana.
O pseudopatriotismo continental é uma das maiores desgraças e obstáculos ao desenvolvimento das civilizações espanholas e portuguesas nas américas, constitui internacionalismo em sua essência e nos leva antes à proteção recíproca das máfias cocaleiras do que propriamente à integração regional a fim de atender interesses recíprocos.
A América latina está condenada a ser um continente de chimpanzés socialistas produtores de drogas, sem capacidade de organização e proteção dos estados nacionais, tentando compensar a sua situação miserável por meio do discurso e da propaganda. Não é à toa que os globalistas financiam o socialismo no sul, porque de onde menos se espera é de lá que não surge merda nenhuma mesmo. É o caso do doente mental magrelo que se imagina ameaçador perante um boxeador peso pesado.
O Japão foi dilacerado pela Segunda Guerra Mundial, assim como a Alemanha, estão novamente no tabuleiro mundial em posições dignas, quaisquer que sejam as influências perversas da social-democracia global em suas culturas, eles conseguem impor sua presença diante dos outros países. Isso para não falar da Índia, que conseguiu ser uma potência regional nuclear.
Os dois continentes que representam esse estado de confusão são a América Latina e a África. Meu interesse, por ora, é a América Latina, a África sequer conseguiu superar as suas divisões tribais.
Nos territórios com os espaços e recursos mais interessantes, para fins de sabotagem, é ideal que o povo viva em um estado entrópico, sem cultivar ou mesmo desprezando qualquer cultura superior que poderia elevá-los. O lixo cultural tal como samba, funk, espírito festeiro excessivo em geral, a falsa educação e falsas filosofias são elementos que serão reforçados e outros mais implantados para que o nível de confusão permaneça alto. Tratar o lixo como tão culto quanto as mais nobres obras, além de ser uma mentira, constitui apanágio psicológico para não ter de esforçar-se a fim de atingir a perfeição nas respectivas áreas.
Sempre que você vir alguém reforçando o relativismo de modo a tratar uma cultura rudimentar com a mesma dignidade de uma cultura pujante, essa pessoa é, em parte, culpada pela desgraça, nenhum elemento externo teria sucesso se não fosse esse tipo de pessoa que internamente reforça o discurso dos semeadores da chimpanzice. Por isso não há espaço para que se propague o choro latino-americano que apenas culpa as nações ricas pelo seu estado, porque existem esses corresponsáveis entre nós, são eles que votam na esquerda, apoiam o avanço dos organismos internacionais e se colocam com postura simpática aos regimes assassinos e corruptos. Engolem as mentiras da mídia e saem repetindo manchetes como abobados.
O pseudopatriotismo das nações latino-americanas consiste especificamente em defender as suas misérias mentais como se fossem a expressão mais alta de seus espíritos. Cultivando essas misérias, elas se proíbem a si próprias de superá-las.
A América Latina vive em seu falso orgulho, batendo no peito e procurando muleta nos povos Hermanos, delirando um sonho ridículo de pátria grande. O Foro de São Paulo a retrata de cabeça para baixo, demonstrando na figura pintada do continente o modo de pensar dessa organização criminosa continental. Eles invertem tudo o que tocam, a violência burra dos cartéis substitui o militarismo dos estados nacionais, a economia criminosa e cocaleira do tráfico de drogas no lugar da industrialização e produção de itens de valor agregado, o culto pagão da maconha ao invés da cultura secular cristã. O cenário todo está montado para que se viva num estado permanente de seres humanos no nível psíquico de macacos que se matam uns aos outros, sem capacidade de comunicação, disciplina, organização, estruturação e concretização de projetos comuns.
Como consequência, os líderes dessa região que combaterem o narcotráfico ou não pertencerem ao perfil específico de líder regional serão implacavelmente julgados segundo a ótica do direito penal punitivo, sob o pretexto das teorias internacionais mais rebuscadas possíveis. Já os dirigentes em sintonia com o esquema serão considerados vítimas do sistema penal, terão pesadas as garantias mais básicas dos direitos humanos e devido processo legal, isso quando não forem fabricadas nulidades para fulminarem as sentenças já proferidas.
Os juristas e operadores do Direito, prostitutas que são dos esquemas de poder em sua maioria, fornecerão o discurso adequado para cada hipótese. Em um primeiro momento, por exemplo, a teoria do domínio do fato servirá para punir certo governante que tenha combatido guerrilha e o terrorismo comunista, estendendo a autoria para alcançá-lo criminalmente pelas mortes em combate com agentes do narcotráfico, que serão tratados como se fossem homicídios (eles utilizarão do conceito da autoria mediata). Em outros casos semelhantes, mas cujo acusado faz parte da organização criminosa socialista, a lógica penal modifica-se, os conceitos de autoria se tornam restritos, a punição do Presidente pelos atos ocorridos em seu governo são extrapolações do sistema de garantias, nulidades processuais são apontadas e a corte interamericana de direitos humanos é acionada, com os seus agentes tentando amortecer ou ilidir as condenações proferidas pelo Poder Judiciário.
São ficções doutrinárias construídas com o objetivo de punir quem se deseja punir, fabricar nulidades processuais quando o réu é alguém que se deseja absolver, pouco importando a lógica ou coerência científica, o exemplo da lava jato é recentíssimo e serve de amostra perfeita. Por isso eu enfatizo que o Direito e seus agentes não são essa estrutura respeitável e quase sacerdotal que as pessoas imaginam ser, trata-se de uma rede de discursos justificantes para a produção de decisões que impulsionem os órgãos estatais no sentido desejado. Se não houver desejo específico dos potentados, podem ser aplicadas as regras jurídicas tradicionais, mas, caso haja interesse dos poderes reais, todas as regras, por mais tradicionais que sejam, são afastadas circunstancialmente para aplicação decisória no sentido que se quer consolidar. Esses pequenos aspectos compõem apenas parcela de um quadro geral destrutivo, os movimentos vermelhos possuem essa tônica da destruição tanto no aspecto simbólico, visual e estético quanto na sua prática política militante.
Essa questão do simbolismo revolucionário é uma das coisas que mais expõem a natureza satânica, passando para a mania de inversão dos valores, culminando no apego às práticas criminosas, a defesa do assassinato de bebês, culto às práticas mais baixas das áreas territoriais em que esses movimentos se fixam. Os vermelhos são o flagelo do mundo e para que qualquer nação se erga com dignidade, deverá esmagar esse inimigo interno antes de voltar-se aos inimigos externos.
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