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Destruindo o mito da monogamia e fidelidade feminina

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Published on 05 May 2020 / In Film & Animation

⁣Michelle Langley

⁣Women's Infidelity: Living In Limbo: What Women Really Mean When They Say ''I'm Not Happy''⁣

Langley distingue, baseado em suas entrevistas, 4 típicos estágios na dissolução do casamento:
1- As esposas começam a sentir vagamente que ―algo está faltando em suas vidas‖. Então elas começam a sentir falta de interesse em relações sexuais com seus maridos. A autora é clara que suas entrevistadas não estavam sendo abusadas ou maltratadas por seu maridos de maneira nenhuma. Porém, em alguns casos, ―as mulheres falaram que quanto seus maridos as tocavam elas se sentiam violadas; elas diziam que seus corpos se congelavam e elas sentiam agonia no seu peito e uma ânsia em seus estômagos”.
2- Depois de um certo intervalo elas experimentam um inesperado aumento do desejo sexual – mas não pelos seus fiéis maridos. Em muitos casos, a mulher não utiliza esse seu novo desejo sexual imediatamente. Geralmente ela passa por um período de sentimentos de culpa e ás vezes tenta aliviar esse sentimentos aumentando a atenção e cuidados aos maridos.
As mulheres, diz Langley, entram no casamento presumindo que são naturalmente monogâmicas. ―Tentar ser fiel não parece natural pra elas. Elas recitam seu voto de casamento automaticamente como algo dado – é mais um item e tradição da cerimônia. Claro, um voto de casamento não é algo tão importante para alguém que presume que nunca irá cair na tentação de quebrá-lo.
Consequentemente, com o passar do tempo, as mulheres começam a racionalizar seus interesses eróticos extra-maritais. Se uma mulher simplesmente quer ficar casada e não está naturalmente atraída por outros homens, “qualquer infelicidade ou infidelidade da parte delas é presumida ser culpa dos homens que elas casaram”. Isto me parece uma descoberta criticamente importante e pouco comentada: A vasta noção propagandeada de que a mulher é naturalmente monogâmica está ajudando a florescer a famosa mentalidade “culpe os homens por tudo”. Por isso, por mais estranho que pareça, de modo a restabelecer a real prática da monogamia, é necessário descartar a noção de que mulheres são inclinadas a isso.
Uma vez que as mulheres começam a acreditar que seus desejos caprichosos e irregulares não realizados podem ser colocados como culpa das falhas de seus maridos, elas se tornam ―negativas e sarcásticas quando falam sobre seus maridos e seus casamento‖. É aí então que é só uma questão de tempo e oportunidade antes que as esposas passem para o adultério.
3- As mulheres envolvidas em casos fora do casamento falam de “sentimentos que nunca experimentaram e sentiram antes. Elas se sentiam „vivas‟ de novo”. Esta euforia era, porém, combinada com dor e culpa. Frequentemente antes de um encontro com o amante, elas prometiam que „esta seria a última vez‟, mas eram incapazes de manter sua decisão.” A autora interpreta isso como um comportamento de viciado relacionado a química cerebral da ligação erótica. Ela diz que “a loucura e alta emoção produzida pelo adultério é mais intensa do que o cortejo do marido fiel por causa da associação com a vergonha, culpa e segredo: uma hipótese plausível possivelmente tópico para pesquisas futuras.
Geralmente as mulheres não decidiam terminar seus casamento, o que dava uma sensação de segurança apesar de tudo. Divórcios sempre produzem ansiedade o que é uma espécie de anti-climax químico. Pessoas que estão juntas a algum tempo produzem um sentimento de segurança e conforto, como um sedativo; e a perda da pessoa que estamos ligadas produz um sentimento de pânico, como de uma criança perdida em uma supermercado, diz Langley. Então essas mulheres frequentemente estão em ―vivendo no limbo‖, por anos, sem condições de decidir entre permanecer casadas ou procurar o divórcio. O que seria esperado é que elas eventualmente atingissem alguma luz sobre seus próprios sentimentos mas isso raramente acontece. A hipótese da autora é que ―esclarecimento nunca vem, porque o que elas realmente estão tentando evitar é dor. Elas estão na esperança que um dia não doerá deixar o esposo, ou que algum dia elas não vão mais desejar estar com outro e irão retornar ao seu marido‖ (aqui a autora não menciona que renunciar ao marido poderá ―doer‖ no seu suporte financeiro recebido do marido).
Ás vezes o amante termina a relação com a esposa adultera por uma séria de razões. Nesses casos, a mulher experimenta uma extrema mágoa, se torna profundamente depressiva e expressa tremenda raiva em cima dos maridos. De fato de acordo com a hipótese de Langley, elas estavam experimentando outra forma de anti-climax – é como se um viciado em estimulantes parasse de uma vez abruptamente de tomá-los. Essas mulheres ―colocavam como de extrema importância encontrar um relacionamento que as desse as mesmas emoções que elas experimentavam com seus casos. Nesse meio tempo, “algumas mulheres voltaram a ter relações esporádicas com o marido em um esforço para resguardar seu casamento”. Embora não atraídas mais pelos seus maridos, “o desejo por eles era temporariamente aumentando quando elas suspeitavam que seus maridos estavam sendo infiéis ou mostravam sinais de que estavam as largando.” Em outras palavras, mesmo esposas que são e foram infiéis por anos queriam manter seus maridos por perto – não queria que eles a deixassem.
4- Finalmente algumas mulheres realmente atingem alguma forma de resolução. Elas podem ou divorciar ou continuar com seus casos indefinidamente. Langley não menciona um único caso em que a mulher adultera voltou para seu marido sinceramente e devotadamente. “E aquelas que divorciaram e recasaram expressaram remorso por machucar seus filhos e ex-maridos apenas para se encontrarem sentindo as mesmas antigas emoções no novo casamento”. Em outras palavras, elas atingiram seu segundo ciclo sexual selvagem e o tédio voltou. A libido natural da fêmea resulta em poliandria (mulher com vários maridos). Langley até intitula um capitulo ―o jogo do namoro: versão feminina da conquista e descarte‖. Difícil alguém evitar não pensar que essas mulheres poderiam salvar todo mundo de muitos problemas apenas se mantendo fiéis ao seu voto de casamento.
Como outros observadores da cena contemporânea, a autora nota a força da raiva feminina. ―é impossível de entender qualquer coisa sobre as mulheres neste país (ou no mundo) hoje, a não ser que você entenda que a) elas estão com raiva, e essa raiva é direcionada sobre os homens. b) As mulheres hoje em dia não procuram igualdade. Elas procuram retribuição-vingança”.
Muito disso vem devido a doutrinação feminista. Um regime ideológico (e feminismo pode ser chamado, eu penso, de regime) pinta o passado com as cores mais negras possíveis para camuflar suas próprias falhas.
De acordo com a história oficial as mulheres viviam no inferno na terra antes dos gloriosos dias feministas. Elas eram brutalizadas, queimadas como bruxas, não podia se educar, não tinham alma. Infelizmente, Langley parece aceitar algumas dessas besteiras: ―Quando as mulheres decidem deixar seus maridos, toda dor do seu passado juntamente com toda a dor que as mulheres sofreram na mão de homens na história é solta encima de seus maridos na forma de raiva não importa se seus maridos a trataram bem‖
Langley está sólida quando sugere que as mulheres na verdade curtem estar com raiva porque isso as da uma espécie de poder: “Mulheres com ódio não apenas induz as outras pessoas a ficarem com medo, mas as induz a fazerem exatamente o que a pessoa com raiva quer para não sofrerem retaliações. Algumas mulheres ficam com raiva muito tempo depois de divorciar dos maridos porque por quanto mais tempo elas ficassem com raiva e seus maridos se sentindo culpados mais elas manteriam poder sobre eles”.
Um terceiro fator são as expectativas irrealistas das mulheres sobre o casamento: “elas não estão recebendo o que querem do casamento: excitação e emoções contínuas em se casar e ficar casadas”.
É importante apontar que estes termos ― retribuição‖ e ―vingança‖ implicam que os maridos falham suas esposas de alguma forma. Se este não é o caso e Langley admite que na maioria dos caso não é, os termos apropriados para o comportamento feminino seria ―sadismo‖ e ―crueldade‖. Esta suposição é reforçada pelas observações da própria autora: ―Eu percebi que uma vez que a mulher atinge certo ponto, não só sua raiva persiste mas ela quer continuamente punir e causar dor em qualquer um que a deixou zangada.... Os homens que eu entrevistei frequentemente usavam a palavra “maldade” para expressar o comportamento de suas esposas.

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RorschachWalter
RorschachWalter 4 years ago

Vídeo incrível.

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liutaio
liutaio 4 years ago

Excelente texto.

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