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A Subversão dos Não-Tão-Inocentes (Jeffrey Nyquist – 29/03/2022)

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Опубликован в 12 May 2025 / В Другой

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A Subversão dos Não-Tão-Inocentes (Jeffrey Nyquist – 29/03/2022)

Se as democracias ocidentais colaborarem tempo suficiente com o regime da KGB, correm o risco de decair ao nível da Rússia atrasada e corrupta. Os países ocidentais podem simplesmente perder seus sistemas políticos democráticos para a Máfia, deixando seus cidadãos indefesos diante desse perigo mortal.
Alexander Litvinenko, “Allegations”, p. 204
Como entender a traição de nossas elites? O fato é que nossas elites foram comprometidas por suas parcerias de longa data com Moscou e Pequim. A súbita guinada de Hillary Clinton, Barack Obama e Joe Biden, quase uma década atrás, junto ao Partido Democrata, em direção a proclamações antirrussas, não deve ser tomada ao pé da letra. Existem entendimentos e relações ocultos ao olhar do público. Um jogo duplo tem sido jogado por nossos “progressistas” e por aqueles com grandes investimentos na China. Alguns deles estão, sem dúvida, em choque ao verem a eclosão da guerra no Leste Europeu. Outros mantêm o rumo porque realmente acreditam no socialismo e confiam em seus “amigos” chineses. Alguns leitores talvez se perguntem a que me refiro. Vamos recorrer à história e reconsiderar onde chegamos.
No volume de Dan Kurzman, de 1963, Subversion of the Innocents [A Subversão dos Inocentes], lemos sobre uma palestra proferida por Mao Zedong nos anos 1930. Essa palestra é recapitulada em um capítulo intitulado A Arte do Engano, com citações de um ex-marxista peruano chamado Eudocio Ravines. Segundo Kurzman, a maior parte do progresso alcançado pelo comunismo desde a Segunda Guerra Mundial “foi registrada após a morte de Joseph Stalin em 1953, a qual foi seguida por uma mudança vital na política vermelha nos países subdesenvolvidos...”. (Podemos ver, hoje, que essa mudança política foi posteriormente implementada com sucesso para subverter os países desenvolvidos.)
Profundamente impressionado pelas manobras flexíveis de Stalin, Mao observou com que destreza o líder soviético se movia à esquerda com Kamenev e Zinoviev, depois à direita com Bukharin durante a Nova Política Econômica (NEP), e então voltava à esquerda após o fim da NEP para implementar a coletivização das fazendas. Refletindo sobre essas questões no contexto chinês, Mao vislumbrou sua própria variante da “estratégia de direita” de Stalin. A teoria de Mao, escreveu Kurzman, “era que ele só poderia derrotar [o líder nacionalista] Chiang se conseguisse atrair a maioria do povo para seu lado — e ele não se interessava pela orientação política de seus apoiadores, contanto que o seguissem. A doutrinação ideológica viria depois, quando o país estivesse seguramente em suas mãos.” Assim, Mao praticava uma variante refinada da “estratégia de direita”, conhecida como o Caminho de Yenan, “que ele havia concebido pela primeira vez na década de 1930, em seu isolado reduto no Norte da China, em Yenan.”
Mao aprendeu com Stalin que líderes comunistas precisavam ser flexíveis, até mesmo ambíguos em certos momentos. Na verdade, Mao acreditava que Stalin não fora flexível o suficiente. Mao concebeu a ideia de disfarçar o comunismo “sob a máscara de um movimento nacional legítimo, como o anti-imperialismo ou a reforma agrária, para conquistar trabalhadores, camponeses, cidadãos das classes média e baixa, a intelligentsia e até mesmo empresários...”. Segundo o ex-comunista peruano Eudocio Ravines, Mao lhe deu o seguinte conselho em 1934:
Nossa experiência, a experiência do Caminho de Yenan, é a seguinte: pessoas como médicos, generais, dentistas, prefeitos de cidade e advogados que não são ricos, não amam o poder por si mesmo; muito menos pelo bem que podem fazer com ele. Eles o querem pela riqueza que ele pode proporcionar. Eles alcançam o poder e então começam a clamar, como Napoleão, por dinheiro, dinheiro, e mais dinheiro. Entenda bem isso, camarada. Se ajudarmos essas pessoas, se formos um degrau para elas porque isso nos convém, então seria absurdo amarrarmos suas mãos, costurarmos seus bolsos ou contermos sua ganância. Se fizéssemos isso, elas se voltariam contra nós e tentariam nos esmagar. Foi isso que aconteceu com Chiang em 1927 — tentamos fazer o papel de moralistas e ele lançou todo o seu poder contra nós.
Mao disse a Ravines: “Deixe que eles fiquem ricos agora. Em breve poderemos expropriar tudo. Quanto mais ajuda receberem de nós em seu saque, mais posições nos permitirão tomar e ocupar; eles nos ajudarão a capturar [essas posições] e até mesmo a ampliá-las.” Mao então advertiu Ravines para que não participasse de nenhuma de suas fraudes. Alertou-o para não tomar parte do saque. Colabore com eles em segredo e não deixe qualquer prova da colaboração. “Isso encanta seus amigos ladrões”, disse Mao. “Pois sua integridade deixa mais para eles dividirem entre um número maior de comparsas.”
Esse método de tomar o poder pode parecer lento, observou Mao, mas é “na verdade mais rápido e mais seguro”.
Se por acaso algum desses ladrões não cumprir sua parte do acordo, os comunistas o submetem a “um ataque frontal de ferocidade impiedosa”. Mao acrescentou: “Basta fazer um exemplo com um; uma vez que vejam que podemos barrar o caminho de um homem, que temos o poder de destruí-lo por completo, os demais terão medo de não jogar conforme nossas regras. Nós, comunistas, nunca demos peso suficiente a esse medo. Não sei por quê. O pequeno burguês ambicioso, tomado pela febre da ganância, sente uma angústia real quando o golpeamos com força.”
Depois que a China começou a negociar com o Ocidente, essa estratégia foi aplicada às maiores corporações e aos bilionários mais ricos dos Estados Unidos e da Europa. Aqui, os comunistas chineses colocaram em prática a percepção de Lênin de que os capitalistas “nos concederão créditos... e, ao nos fornecer materiais e equipamentos técnicos de que carecemos, restaurarão nossa indústria militar necessária para nossos futuros ataques contra nossos fornecedores.”
Com a visão de Lênin e os refinamentos de Mao, os comunistas chineses levaram o Caminho de Yenan a Wall Street e à indústria farmacêutica. À medida que a busca por lucros se tornou a principal preocupação do mundo pós-Guerra Fria, o Partido Comunista Chinês estendeu a mão em falsa amizade. “Podemos torná-lo rico”, disseram aos empresários americanos. “É glorioso ser rico.” Mas o objetivo final comunista implica necessariamente na expropriação dos capitalistas, facilitada em algum momento por uma pandemia viral nos moldes do discurso secreto de Chi Haotian. Em seu livrinho vermelho, Citações do Presidente Mao Tsé-Tung, Mao explicou: “Quanto aos países imperialistas, devemos nos unir aos seus povos e... fazer negócios com eles... mas em nenhuma circunstância alimentar ilusões irrealistas sobre eles.” (Itálico adicionado.)
Em 1999, o Partido Comunista Chinês já havia recebido créditos e equipamentos técnicos para construir sua indústria militar. Ao mesmo tempo, a China lançou as bases para adquirir uma posição quase monopolista na produção de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs) e precursores de vacinas. Biólogos chineses começaram a se infiltrar em laboratórios norte-americanos. Em consonância com o Caminho de Yenan, Pequim buscou parceiros comerciais no Ocidente que pudessem facilitar os preparativos estratégicos de longo prazo do PCC. Especialmente, a China precisava encontrar o bilionário americano certo como parceiro — e esse parceiro foi Bill Gates, da Microsoft. Eis um empreendedor “visionário” que construiu uma gigantesca indústria de tecnologia. E Gates não se incomodava com a natureza opressiva do regime do PCC. A Microsoft se uniu aos comunistas chineses nos anos 1990 e vem aprofundando sua relação com Pequim desde então. Segundo o pesquisador Peter Schweizer, a relação de Gates com o regime chinês tem sido “profundamente perturbadora”.
Gates foi atraído para essa relação “profundamente perturbadora” porque a China representava o maior mercado tecnológico potencial do planeta. Com uma população quatro vezes maior que a dos EUA e um ditador comunista sorridente pronto para prometer o impossível, como Gates poderia resistir? É claro que ele não foi o único bilionário a se unir aos comunistas chineses; mas ele tem sido, possivelmente, o mais importante. “Gates cooperou com o regime de maneiras que os outros titãs da tecnologia não cooperaram”, escreveu Schweizer. “Ele deu credibilidade às afirmações do Partido Comunista Chinês e foi recompensado com acesso, favores e títulos. Ele executou os desejos do regime no mundo da tecnologia e pediu desculpas ou arranjou justificativas para suas atividades aberrantes.”
Embora defendesse que a internet “não pode ser controlada”, Gates facilitou a censura do regime chinês na internet e a supressão da liberdade de expressão na China (e em toda a rede). Segundo Schweizer, não é de se surpreender que “os esforços de Gates para apoiar o regime tenham sido recompensados.” Gates é celebrado pelo PCC como um dos cinquenta estrangeiros que moldaram a China moderna. Essa mesma lista inclui figuras como Karl Marx, Lênin e Stálin. Quando o presidente chinês Hu Jintao fez sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, ele “fez uma parada em Seattle para visitar Gates em sua ‘residência palaciana’ antes de seguir para Washington, D.C.”
Nesse contexto, é alarmante ver que Gates desviou seu foco da tecnologia computacional para as biociências, investindo em empresas e tecnologias associadas a pandemias e, por extensão, à guerra biológica. Por exemplo, Gates investiu em empresas farmacêuticas como a Gilead Sciences, Inc., que desenvolveu o Remdesivir — uma droga à qual Robert F. Kennedy Jr. atribui a responsabilidade por agravar a pandemia de COVID. De fato, outro nome famoso passou a estar associado à Gilead Sciences, Inc.: George Soros, um homem que também “fez parceria com a China”.
Ao consultar o site da Fundação Bill e Melinda Gates, o Caminho de Yenan torna-se mais evidente. Segundo o site, “Desde a abertura de nosso escritório na China, em 2007, temos apoiado a China no enfrentamento de seus principais desafios internos de saúde e desenvolvimento, incluindo doenças infecciosas e pobreza.” O trabalho da Fundação é descrito como sendo “na China para a China”, bem como “na China para o mundo”. Conforme explicado no site, a Fundação tem enfrentado problemas relacionados à “imunização … doenças infecciosas … e … também à expansão do alcance global da experiência chinesa em saúde e desenvolvimento…”. A Fundação Gates também facilita “a capacidade da China de compartilhar sua expertise e inovações — incluindo vacinas e outros produtos de saúde de alta qualidade e baixo custo — com a África subsaariana e o restante do mundo em desenvolvimento”.
De maior interesse ainda são os infames jogos de guerra pandêmica de Gates, que exibem a eficácia da tirania administrativa ao estilo chinês como resposta a um surto global. Aqui, o Caminho de Yenan veste jaleco de laboratório, segura um kit de teste e uma ampola de vacina. Trata-se de governança global sob o disfarce da saúde pública — com características comunistas chinesas. A respeito desses jogos de guerra pandêmica, Robert F. Kennedy Jr. escreveu: “Cada um desses exercícios kafkianos tornou-se premonição inquietante…”. Kennedy os caracterizou adequadamente da seguinte forma:
“Cada simulação termina com o mesmo desfecho sombrio: a pandemia global é usada como pretexto para justificar a imposição da tirania e da vacinação forçada. A repetição desses exercícios sugere que servem como uma espécie de ensaio ou treinamento para uma agenda subjacente: coordenar o desmantelamento global da governança democrática.”
Cenários pandêmicos futuristas, patrocinados por Gates, foram projetados “para comunicadores de risco em saúde pública”. Em 2017 houve dois desses exercícios: MARS e SPARS. Como simulação de pandemia em mesa, o último imaginava uma pandemia de coronavírus que supostamente ocorreria entre 2025 e 2028. Foi, segundo Kennedy, um “presságio assustadoramente preciso da pandemia de COVID-19”. De fato, acrescentou Kennedy, “a única coisa que Gates e seus planejadores erraram foi o ano”.
O exercício SPARS simulou uma pandemia de coronavírus “culminando em vacinação em massa da população global”. Ainda mais curioso, o roteiro do cenário previa “ondas de lesões neurológicas graves causadas por vacinas, logo aparecendo entre crianças e adultos”. A simulação chegou até a prever uma taxa de letalidade de 0,6% nos Estados Unidos. Como deveriam reagir os participantes do exercício? O plano era empregar pornô do medo para superar a complacência pública. A população deveria ser vacinada, a qualquer custo. Como observou Kennedy, aquilo não tinha a ver com saúde pública. O exercício era todo voltado a manter a vacinação em massa a todo custo — fizesse sentido ou não.
Se colocarmos isso em contexto com a relação de Gates com a China, subitamente nos vemos retornando aos alertas do General de Brigada Rothschild sobre um ataque tóxico por meio da adulteração de medicamentos (ou vacinas). O estrategista se vê forçado a questionar se as vacinas, em tais circunstâncias, poderiam servir como vetor de ataque. Se a vacinação universal for imposta, e se as vacinas puderem ser contaminadas por um agressor, centenas de milhões poderão ser vítimas sem saber. Além disso, os governos nacionais e elites que impuseram a vacinação — também sem saber — seriam desmoralizados, e a ordem civil provavelmente entraria em colapso.
Muitos considerarão contraditório que os comunistas chineses empreguem bilionários capitalistas em sua estratégia. Mas as contradições são intrínsecas à filosofia comunista. Em seu ensaio “Sobre as Contradições”, Mao Tsé-Tung explicou a dialética comunista em termos da filosofia chinesa antiga, observando: “Quando algo atinge o limite em uma direção, retorna na direção oposta.” No contexto do jogo de longo prazo de Mao, a Revolução Cultural havia cumprido seu ciclo. Um retorno à “estratégia correta” de Mao (o Caminho de Yenan) seria, naturalmente, esperado. E foi exatamente isso o que ocorreu.
As biociências são um grande negócio. O poder militar depende desse negócio. A guerra biológica está dentro do escopo desse negócio. Por meio do Caminho de Yenan, esse setor pode ser subvertido e usado para facilitar a estratégia chinesa. O que há de mais perturbador no melhor amigo bilionário da China, Bill Gates, é o modo como suas simulações de pandemia prepararam os “comunicadores de saúde pública” para apoiar uma política que bem poderia viabilizar um vetor de ataque. Se o público for tomado pelo medo de uma pandemia, e um programa de vacinação em massa for apresentado como solução — mesmo quando a vacinação em massa não é segura — levanta-se inevitavelmente a questão do motivo e da oportunidade.
Dadas as motivações do Partido Comunista Chinês, não haveria aqui uma oportunidade?

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