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NEOTENIA - leia a descrição

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Published on 15 Jun 2022 / In Science & Technology

⁣Leia nos comentários abaixo o trecho análise de Nessahan Alita

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Canal Neo masculinidade
Canal Neo masculinidade 2 years ago  

Os seres humanos, incluindo os do sexo feminino, retém muitas características da infância na idade adulta. Isso se chama neotenia:

“As modificações evolutivas que envolvem a retenção dos estágios infantis é denominada neotenia. Provavelmente, a origem dos cordados é o resultado de uma combinação de processos cenogênicos e neotênicos, uma vez que é crença geral que eles se originaram a partir de um equinodermo larval e, é quase certo, que o formato da cabeça humana se originou pela retenção da forma fetal. Existem de fato muitas características estruturais humanas ‘infantis’, e podem ter-se originado por neotenia. Por exemplo,a tenção da curvatura do crânio, a posição anterior do forame magno, o achatamento da face que, por sua vez, é sempre menor que a caixa craniana e a ausência de pêlos no corpo.”
(Harrison e Weiner, 1964/1971, p. 29)

Vejamos como isso assume uma forma comportamental feminina.

Filosofando a partir deste preceito científico e confrontando-o com diversas observações sobre o comportamento humano, pode-se concluir que a neotenia não se limita ao corpo físico mas também abrange o psiquismo e os comportamentos. Meu ponto de vista, como sempre provisório e sujeito a alterações, é o de que a neotenia é mais acentuada no sexo feminino do que no masculino, embora não esteja ausente neste último. O corpo frágil, os traços finos, a voz aguda, a delicadeza nos modos etc. tornam a mulher mais semelhante à menina do que o homem ao menino e fazem com que sua presença nos seja muito agradável (principalmente se não for acompanhada por infernizações emocionais). Esta semelhança com as crianças desperta em nós solidariedade e o desejo de protegê-las para não permitir que sofram. Isso em si não é mau, a não ser que seja instrumentalizado pelas espertinhas como uma fraqueza por onde nos tomar, enfraquecer e manipular. Qualquer pessoa experiente sabe que, ao falar como criancinhas, as mulheres amolecem o homem e o acalmam. É uma estratégia que pode ser utilizada para o bem, no caso da mulher virtuosa e honesta nos sentimentos, e para o mal, no caso da manipuladora egoísta. A freqüência com que é utilizada para o mal não é pouca.

Ser considerada agradável por se assemelhar a uma criança não deveria ser considerado uma ofensa, a menos que a pretensa pessoa ofendida tenha preconceitos contra as crianças, as quais são belas interiormente.

As mulheres são muito semelhantes às crianças em seus costumes, seus gostos e mesmo na forma física frágil. Gostam de doces e chocolates. Brincam constantemente com nossos sentimentos. Aqui há uma diferença sutil pois a criança não brinca com a sinceridade do outro a menos que tenha sido ensinada enquanto as espertinhas o fazem com segundas intenções.

Procure vê-las como crianças travessas, estando sempre atento mas não dando importância aos seus joguinhos bobos. Entretanto, não se esqueça de que elas não são realmente crianças e podem ser ardilosas e até perigosas, em alguns casos. São semelhantes a certos entes míticos atormentadores que não são maus mas também não distinguem muito as coisas: sacis, caiporas, curupiras, yaras, sereias etc. Embora não sejam realmente crianças, querem ser assim tratadas quando lhes é conveniente:

"Muitas mulheres pensam que são como crianças - acham que podem fazer tudo o que quiserem e que a sociedade tem obrigação de aceitá-las e de suportá-las.
Isso acontece muito por culpa dos indivíduos que vêm alimentando esse absurdo, temendo ocasionar maiores problemas se deixarem de ampará-las. Mas é o contrário, justamente. Se todos agissem da mesma forma, pressionando a mulher a ser mais madura e a assumir seus erros como o homem tem que fazer, teríamos uma grande melhora na sociedade em geral [incluindo o campo amoroso, objeto de interesse deste livro]."
(PACHECO, 1987, p.58)

Confesso que sou cético com relação à possibilidade de que todos os homens um dia possam agir como Cláudia Pacheco sugere acima. Isso exigiria deles uma vitória sobre si mesmos que seria única na história. A propósito da atitude infantilizada de fingir ingenuidade, pureza e santidade, devemos entender que todos temos culpa, já que sempre toleramos que elas fingissem ser o que não são:

"A mulher tem sido protegida por um [falso] 'halo' de santidade nos lares e na sociedade. Chamada de 'sexo frágil', indefesa, símbolo de afeto, fidelidade, e abnegação, foi poupada de ter que sofrer a consciência de sua patologia que é imensamente grave. Isso foi o que acabou de afundar a mulher. Alienada de seus problemas, foi dia a dia decaindo, sem trabalhar com a consciência de seus erros que não são corrigidos há muito tempo."
(PACHECO, 1987, pp.42-43)

Devido a isso, o aspecto negativo da infantilidade feminina se tornou ainda mais grave, a ponto de muitas acharem que podem fazer o que quiserem com os sentimentos dos outros, particularmente os dos homens. Na altura em que as coisas estão, não há alternativa além de aceitarmos esta infantilidade e devolver-lhes as conseqüências desagradáveis na esperança de que um dia elas acordem.

Fora do campo dos joguinhos pueris e do oportunismo afetivo egoísta, as fêmeas espertinhas tem pouco discernimento sobre a vida e não conseguem identificar com clareza as diferenças entre o bem e o mal no campo das relações. Confundem constantemente o certo com o errado porque tentam definí-los por meio de critérios emocionais. Quanto mais coerência você exigir de sua companheira neste caso, pior será. O melhor é assumir unilateralmente a posição mais coerente com os perfis e vocações dela e deste modo forçá-la a se polarizar. Correr atrás do que dizem é não reconhecê-las como absurdas.

As traições e infernizações emocionais devem ser vistas como traquinagens infantis e não como tragédias. Não é à toa que alguns ocultistas comparam as mulheres a elementais (gnomos, duendes, fadas).

Não a veja como inferior ou superior a você. Veja-a como um ser diferente mas algumas vezes (não sempre, pois não são todas) ardiloso e invejoso.

(ALITA, 2008, p.168)

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